quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Casulo

Aprendi a voar com as borboletas,
no dia que resolvi sair do casulo
e voltei a ser criança.
Após a grande revoada,
caí no sono e acordei nos braços da Poesia.
Perfume de alfazema e alforria.
Cheiro de criança e melodia.
Cantarolante e cantarolada,
no véu penumbrante da madrugada.
Orquestra de passarada.
Piarada.
Borboleta não canta no ouvido do homem.
Mas canta e encanta nas oiças da meninada.
Sai desse casulo, homem!
Vem dormir nos braços da Poesia!
Vem bater asas na revoada!

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